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Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2025

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Além de namorados, amigos

Os namorados precisam, antes e acima de tudo, ser amigos, grande amigos

Além de namorados, amigos
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Os namorados precisam do amor puro um do outro, precisam, antes e acima de tudo, ser amigos, grandes e verdadeiros amigos, com tudo aquilo que a amizade comporta. Pena que, muitas vezes, não seja assim!

Namorar, namoro e namorados vêm de “enamorar”. Esse é um verbo interessantíssimo! Veja que a palavra é en+amor+ar.

A raiz e o centro é “amor”, e esse amor está precedido da partícula grega en, que indica ação de envolver. Portanto, enamorar é envolver o outro em amor. Você entendeu? É um verbo lindo, uma palavra forte! Enamorar é envolver o outro em um amor puro e desinteressado. Namorados são aqueles que “se enamoram”, que se envolvem um ao outro nesse amor.

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Você já percebeu como rapazes e moças mudam radicalmente quando começam um verdadeiro namoro? Há namoros que conseguem verdadeiros milagres de transformação. O que nada havia conseguido antes, um namoro consegue… E a transformação acontece. Por quê?

Porque o amor verdadeiro traz em si o segredo da transformação. No namoro verdadeiro, um envolve o outro e isso muda, corrige, amadurece, faz crescer, transforma, converte e consegue verdadeiros milagres.

Preste bem atenção: o “enamorar” não pode ser apenas para o tempo de namoro e noivado; precisa adentrar no casamento. Os casados precisam ser eternos namorados, mas isso não se limita ao romantismo, pois precisa ser realidade. No casamento, os dois precisam de um contínuo envolver-se no amor.

O enamoramento que aconteceu no namoro e no noivado era apenas um ensaio, um treinamento. Entrar para o casamento é como entrar para o campo; acabou o treino e agora começa o jogo, agora é para valer, para ganhar ou ganhar! Pena que, muitas vezes, acontece justamente o contrário.

O casamento é o tempo certo, é o ambiente propício para os dois se envolverem um com o outro no amor. Por que vocês se casaram? Porque, no tempo de namoro e noivado, se envolveram tanto no amor que perceberam que não conseguiriam viver separados. Não poderiam mais estar longe um do outro. Então, uniram-se em matrimônio. Perceberam que Deus os havia escolhido um para o outro no amor e para o amor.

No dia em que vocês se casaram, começou o verdadeiro namoro de vocês; um enamoramento que exige continuidade, a certeza de que dure para sempre. Foi justamente por isso que Deus quis marcar a união de vocês com a graça do sacramento do matrimônio, a garantia da continuidade, a certeza do “para sempre”.

Também os casados precisam do amor puro um do outro. O marido precisa do amor puro da esposa e ela precisa do amor puro dele. Amor que inclui relacionamento sexual pleno, mas puro. Veja também: sexo e pureza não são contraditórios. Ao contrário, os esposos são chamados a viver um amor puro na plenitude do seu relacionamento sexual.

Marido e mulher precisam do amor puro um do outro, precisam de um contínuo enamoramento. E por que isso? Porque Deus é amor e nós fomos feitos à imagem e semelhança d’Ele.

Podemos dizer sem medo que, na Trindade, um enamora o outro, no verdadeiro sentido de enamorar, ou seja, um envolve o outro no amor. Assim, as três Pessoas se tornam uma: Pai, Filho e Espírito Santo. A vida da Trindade Santa é um contínuo enamorar-se, tão fecundo que acabou produzindo esse universo maravilhoso.

Você entendeu? É no casamento que homem e mulher se tornam fecundos à imagem e semelhança de Deus e povoam o mundo de filhos. É na família que marido, mulher e filhos se põem num contínuo treinamento de enamorar-se; nela acontece, por excelência, a imagem e a semelhança de Deus amor.

É na família que eles, envolvendo-se uns aos outros no amor, atingem a semelhança da Trindade. A família é a imagem do céu; ela pode e precisa antecipar o Céu na Terra.

 

 

FONTE/CRÉDITOS: Artigo extraído do livro ‘A cura da nossa sexualidade e afetividade’.
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Monsenhor Jonas Abib (In Memória)

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Monsenhor Jonas Abib (In Memória)

Natural de Elias Fausto (SP), Monsenhor Jonas nasceu em 21 de dezembro de 1936. Aos 13 anos, entrou para o seminário salesiano, sendo ordenado sacerdote, em 1964, com o lema “Feito tudo para todos”.

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