Quando alguém resolve adotar um filho parece ser construído um cordão umbilical entre o céu e a terra e os corações ficam na divina espera do grande encontro, mãe e filho, pai e filho.
O amor entre pais e filhos, de maneira geral, é incomensurável e incondicional. Porém toda adoção é cheia de medos, dúvidas e culpas, pois é um caminho difícil até a decisão final: “VAMOS ADOTAR UM FILHO”.
Existem situações que sem esperar chega uma criança na vida de uma pessoa e parece não ter tempo para pensar, está decidido que Deus enviou e esse filho é seu. Em outras circunstâncias o processo de adoção é lento e trabalhoso tanto no quesito emocional como jurídico. Mas em todos eles, quando alguém resolve adotar um filho parece ser construído um cordão umbilical entre o céu e a terra e os corações ficam na divina espera do grande encontro, mãe e filho, pai e filho.
A cultura de adoção vem mudando e Graças a Deus muito mais crianças têm podido encontrar uma família. Hoje em dia, os casais com dificuldade de terem filho biológico têm sido mais orientados a transformar a necessidade de ter filho para o desejo de ter um filho. Assim devemos desconstruir o paradigma de uma criança para uma família, porém dar o direito à criança uma família.
É importante, também, descobrir que educar filhos adotivos não é nada diferente de educar filhos biológicos. A convivência se constrói dia após dia e nisso o amor e a segurança vão se fortalecendo e entre pais e filhos forma-se uma rede de sustentação semelhante a do malabarista e qualquer problema que ali cair, a rede sustenta.
Nós psicólogos, assistentes sociais, médicos e religiosos devemos dar o apoio às famílias adotivas para que essas desenvolvam a competência de lidarem com os temas pertinentes ao assunto adoção e com isso estaremos colaborando para que mais e mais crianças abandonadas encontrem um lar e que os pais adotivos não pensem jamais na devolução das mesmas como, infelizmente, por vezes, ocorre com as crianças de abrigo.
Que o dia das mães sirva para curtir, presentear, orar e refletir sobre o lindo papel de amar e acolher os pequeninos em nossos lares.
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