DEUS fala pela vida do povo. Em seguida, o povo conta e reconta como descobriu DEUS na vida, ou seja, era o povo que conservava a história na memória. E onde eram contadas estas histórias? Era nos templos, em romaria, enfim qualquer lugar onde tinha o povo de DEUS reunido. É isto que chamamos de Tradição Oral. Hoje a tradição é registrada nos documentos eclesiásticos (Igreja).
Temos a revelação, tradição e Magistério da Igreja. Daí surge a Sagrada Escritura, nosso livro por excelência e os documentos da Igreja, sendo estes inesgotáveis, isto é, sempre haverão.
A Bíblia foi escrita para: contar o passado, anunciar o futuro e mostrar o presente.
Por volta do ano 1200 a C, o povo começou a escrever estas histórias em folhas de papiro (um tipo de papel) e pergaminho (couro seco de ovelha). O objetivo era preservar bem na memória a revelação de DEUS na vida do povo.
Os primeiros escritos foram anônimos, com o passar do tempo, foram colecionados, atualizados e incorporados em conjuntos maiores. Só então foram atribuídos a algum grande personagem. Por exemplo, a Lei foi atribuída a Moisés, os salmos a Davi e os livros sapienciais a Salomão (livros que apresentam a sabedoria e a espiritualidade de Israel). A Bíblia ficou pronta no ano 100 d.C.
Dentre as diversas traduções da Bíblia, vamos ver as duas mais conhecidas que são: Tradução dos Setenta e a Vulgata.
1- Tradução dos Setenta: Como foi que surgiu esta tradução? Os Judeus de Alexandria falavam o grego e tinham uma literatura própria. Era necessária que tivessem também a Bíblia em grego.
Começou-se então a tradução da Bíblia para o grego em meados do séc. III a.C. e durou cerca de um século. Diversos tradutores trabalharam com resultados diferentes. Os Judeus foram os primeiros a perceber que o que “era dito em hebraico quando traduzido perdia sua força para outra língua”. Mesmo assim esta tradução foi usada e recebeu o nome de “a tradução de Alexandria”. De onde surgiu a denominação de Setenta? Surgiu de uma lenda; diz que esta tradução teve origem milagrosa, a saber: o rei Ptolomeu II (285-247 a C), querendo possuir um exemplar grego dos livros sagrados dos Judeus, teria pedido ao sumo sacerdote Eleázaro de Jerusalém os tradutores respectivos. Eleázaro teria enviado seis sábios de cada uma das tribos de Israel (72 sábios) para Alexandria. Cada um destes sábios ficou em um cubículo isolados e produziram o mesmo texto grego do AT! Este fato tornou-se bastante conhecido e fez com que a tradução de Alexandria fosse também denominada dos “Setenta Intérpretes”. Isso é muito importante porque refere o modo como os Judeus liam a Bíblia nos século III/II a.C.
2- A Vulgata: Entre os Cristãos do Ocidente havia no século IV tantas traduções latinas da Bíblia que os leitores se viam confusos a respeito. Foi por isto que o Papa São Dâmaso (366-384) d.C pediu a São Jerônimo que fizesse uma revisão dessas traduções. São Jerônimo dedicou uma boa parte de sua vida, mais ou menos 20 anos, levando uma vida de ascetismo e de estudo. Sem esmorecer diante das dificuldades e sem se cansar no longo e áspero caminho, revisou o texto grego do N.T. e traduziu o hebraico do A.T., dando à Igreja um texto latino que logo se propagou e foi chamado “Vulgata latina”. Esta tradução foi lida até o Concílio Vaticano II. Hoje a que nós lemos é a tradução Neo-Vulgata, isto é, a mesma do São Jerônimo, porém com mais recursos lingüísticos.
Falando em São Jerônimo, é bom lembrar que o seu dia é comemorado no dia 30/09. Vamos pedir a Ele neste dia que interceda a DEUS por nós para que despertemos maior interesse pela Sagrada Escritura.
Temos a revelação, tradição e Magistério da Igreja. Daí surge a Sagrada Escritura, nosso livro por excelência e os documentos da Igreja, sendo estes inesgotáveis, isto é, sempre haverão.
A Bíblia foi escrita para: contar o passado, anunciar o futuro e mostrar o presente.
Por volta do ano 1200 a C, o povo começou a escrever estas histórias em folhas de papiro (um tipo de papel) e pergaminho (couro seco de ovelha). O objetivo era preservar bem na memória a revelação de DEUS na vida do povo.
Os primeiros escritos foram anônimos, com o passar do tempo, foram colecionados, atualizados e incorporados em conjuntos maiores. Só então foram atribuídos a algum grande personagem. Por exemplo, a Lei foi atribuída a Moisés, os salmos a Davi e os livros sapienciais a Salomão (livros que apresentam a sabedoria e a espiritualidade de Israel). A Bíblia ficou pronta no ano 100 d.C.
Dentre as diversas traduções da Bíblia, vamos ver as duas mais conhecidas que são: Tradução dos Setenta e a Vulgata.
1- Tradução dos Setenta: Como foi que surgiu esta tradução? Os Judeus de Alexandria falavam o grego e tinham uma literatura própria. Era necessária que tivessem também a Bíblia em grego.
Começou-se então a tradução da Bíblia para o grego em meados do séc. III a.C. e durou cerca de um século. Diversos tradutores trabalharam com resultados diferentes. Os Judeus foram os primeiros a perceber que o que “era dito em hebraico quando traduzido perdia sua força para outra língua”. Mesmo assim esta tradução foi usada e recebeu o nome de “a tradução de Alexandria”. De onde surgiu a denominação de Setenta? Surgiu de uma lenda; diz que esta tradução teve origem milagrosa, a saber: o rei Ptolomeu II (285-247 a C), querendo possuir um exemplar grego dos livros sagrados dos Judeus, teria pedido ao sumo sacerdote Eleázaro de Jerusalém os tradutores respectivos. Eleázaro teria enviado seis sábios de cada uma das tribos de Israel (72 sábios) para Alexandria. Cada um destes sábios ficou em um cubículo isolados e produziram o mesmo texto grego do AT! Este fato tornou-se bastante conhecido e fez com que a tradução de Alexandria fosse também denominada dos “Setenta Intérpretes”. Isso é muito importante porque refere o modo como os Judeus liam a Bíblia nos século III/II a.C.
2- A Vulgata: Entre os Cristãos do Ocidente havia no século IV tantas traduções latinas da Bíblia que os leitores se viam confusos a respeito. Foi por isto que o Papa São Dâmaso (366-384) d.C pediu a São Jerônimo que fizesse uma revisão dessas traduções. São Jerônimo dedicou uma boa parte de sua vida, mais ou menos 20 anos, levando uma vida de ascetismo e de estudo. Sem esmorecer diante das dificuldades e sem se cansar no longo e áspero caminho, revisou o texto grego do N.T. e traduziu o hebraico do A.T., dando à Igreja um texto latino que logo se propagou e foi chamado “Vulgata latina”. Esta tradução foi lida até o Concílio Vaticano II. Hoje a que nós lemos é a tradução Neo-Vulgata, isto é, a mesma do São Jerônimo, porém com mais recursos lingüísticos.
Falando em São Jerônimo, é bom lembrar que o seu dia é comemorado no dia 30/09. Vamos pedir a Ele neste dia que interceda a DEUS por nós para que despertemos maior interesse pela Sagrada Escritura.
Comentários: