A palavra Conclave vem do latim, cum-clave, e quer dizer: lugar fechado com chaves. A primeira vez que essa palavra foi usada na eleição do Papa, foi em 1271, na eleição de Gregório X. Os padres conciliares, após um ano e meio não tinham chegado a um acordo para a eleição do Papa, estes foram então trancados a chave pelos fiéis até conseguirem eleger o novo Papa. Isso aconteceu em Viterbo na Itália. Daí surgiu o termo conclave.
Atualmente o conclave acontece na Capela Sistina, no Vaticano, entre 18 dias do funeral do Papa falecido. No Conclave entram os Cardeais; não mais de 120 cardeais; com um secretário, mais o secretário, mais o secretário do Sagrado Colégio, um médico, um confessor, um sacristão, alguns encarregados das cerimônias e serventes, que não podem sair enquanto não for eleito o novo Papa.
A votação é secreta, através de cédulas de papéis. Se em uma votação nenhum candidato conseguir o número suficiente de votos, os papéis são queimados com pedaços de madeira úmida, o que torna a fumaça preta. Quando, porém, na votação alguém obtém um número de votos estabelecido, os papéis são queimados sem acrescentar nada mais a eles, e a fumaça sai branca. A fumaça é vista da Praça de São Pedro, por cima do telhado da Capela Sistina.
Antes do anúncio, pergunta-se ao Papa eleito se aceita o pontificado. Em caso afirmativo, daí em diante adquire a total jurisdição em toda a Igreja Católica, sendo o novo Papa. No mesmo momento, é anunciada da sacada da Basílica de São Pedro a eleição do novo Papa, com as palavras “Habemus Papam” (temos Papa). Imediatamente, o novo Papa, da mesma sacada, concede a benção apostólica: “Ubi ete Orbi” (à Cidade e ao Mundo).
Desde 533, com o Papa João II, existe o costume de o Papa mudar seu nome de batismo, por outro escolhido por ele.
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