Juízes foram instrumentos eficazes de DEUS para manter acesa a fé do povo e não deixá-lo perder sua identidade de “povo de DEUS”. O livro é pois, a história de um povo mergulhado na História. Relata fatos situados ente 1200 e 1020 a.C.: a continuação da conquista da Terra Prometida e a vida das tribos até o início da monarquia. Trata-se de um tempo de “democracia” (Jz 21,25) e cheio de dificuldades. As tribos são governadas por chefes que têm um cargo vitalício (juizes menores); nos momentos de grande dificuldade surgem chefes carismáticos (juizes maiores), que unem e lideram as tribos na luta contra os inimigos.
O mais importante em Juizes é a chave de leitura da história, que vale não só para o livro, mas para toda a história de Israel e também para a nossa. Essa chave é exposta em Jz 2,6-23 e reaparece diversas vezes no livro. Pode ser resumida em quatro palavras: pecado, castigo, conversão e Salvação.
Pecado: a nova geração do povo esquece o DEUS libertador e adora os ídolos; perde sua identidade de povo de DEUS e torna-se semelhantes às outras nações.
Castigo: o povo perde a liberdade e torna-se escravo dos inimigos.
Conversão: no extremo do sofrimento o povo toma consciência, se arrepende e suplica de novo para que DEUS o liberte.
Salvação: DEUS faz surgir um líder carismático que reúne o povo e o lidera na luta pela libertação. Mas a nova geração de novo se esquece, adora os ídolos... e o movimento se repete.
Experimente ler Juizes, a história de Israel é a nossa própria vida e história e pergunta chave da leitura é o castigo. Por que estamos sofrendo hoje? Depois procure identificar quais ídolos que estamos servindo, em vez de servir ao DEUS que liberta.
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