Brígida nasceu princesa, em 1303, na Suécia. Descendia de uma casa real muito piedosa, que se dedicava à construir mosteiros, igrejas e hospitais com a própria fortuna. Além de manter muitas obras de caridade para a população pobre, Brígida, desde a infância tinha o dom das revelações divinas.
Aos dezoito anos ela se casou com o nobre cristão e muito piedoso. O casal teve oito filhos, dentre os quais, a filha venerada como Santa Catarina da Suécia. Era com rigor que eles cuidavam da educação religiosa e acadêmica dos filhos, sempre no caminho para a santificação em Cristo. Freqüentava sempre as cortes luxuosas, mas não se corrompeu neste ambiente de riquezas.
Acometido por uma doença, o marido de Brígida ingressou no mosteiro de Alvastra, onde vivia um dos seus filhos e lá morreu, em 1344.
Viúva, Brígida decidiu se retirar definitivamente para a vida monástica, para realizar um velho projeto de fundação de uma ordem religiosa. No mosteiro viveu por vinte e quatro anos, trabalhando pela reforma dos costumes. Com o apoio do rei da Suécia, construiu e instaurou setenta e oito mosteiros por toda a Europa.
Ela morreu em 23 de julho de 1373, durante uma romaria à Terra Santa.
Reflexão:
Santa Brígida tinha uma personalidade carismática, pacífica e mística. Exemplo de mulher preocupada com os mais abandonados, Brígida não mediu esforços para construir infra estruturas de abrigo para os sofredores, usando para isso sua própria fortuna. Mesmo sendo uma princesa ela soube comportar-se como uma verdadeira serva de Deus e nunca apegou-se a sua condição de nobre. Que os cristãos mais abastados saibam oferecer aos mais pobres auxílio concreto na hora do desespero e da dor.
Oração:
Bendito sejais, ó Deus, que concedestes a Santa Brígida a graça da firmeza da fé e das grandes iniciativas apostólicas. Dai-me ser sempre diligente e pronto para as grandes tarefas de apostolado e testemunho. Por Cristo Jesus, amém.
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